Esse mês completo 7 meses desde que tive o aborto e fiz a curetagem, e acredito que agora meu corpo está entrando nos eixos...

Só quem passou pela mesma situação entende a dor que sentimos, mas não me refiro a dor física – essa passa rápido, e sim a dor psicológica. Ficamos pendendo entre uma vontade louca de engravidar novamente e um medo profundo de engravidar e sofrer mais um aborto... 

Nesses meses já me passou pela cabeça o pensamento de nunca mais engravidar, senti vontade de passar na primeira farmácia e comprar uma cartela de anticoncepcionais. Mas aí é só ver um bebezinho em algum lugar que meu instinto materno fala mais alto.

 É como acordar e ver que tudo não passou de um sonho;

É como voltar de marcha-ré todo o caminho já percorrido;

É voltar a ser uma pessoa comum, depois de um tempo se sentindo especial;

É ter que esperar passar o tempo para sentir-se melhor;

É sentir que tudo ficou sem graça;

É saber que isso acontece com muitas pessoas, mas não se sentir aliviada por não estar sozinha;

É sentir solidão por haver acostumado vê-lo todos os dias;

É procurar a causa da perda, mesmo sabendo que muitas vezes não dá para encontrar;

É alternar frases de não querer engravidar, com outras de desejar conceber imediatamente;

É ter acreditado que comigo não aconteceria esse imprevisto;

É conhecer mulheres na época da gravidez e vê-las com seus filhos no colo e o seu não estar ali;

É sofrer sozinha apesar do apoio da família e dos amigos;

É ter que encarar de frente a sensação de incompetência;

É ter a paciência de esperar o que o destino está guardando;

É sorrir, mesmo o coração estando em pedaços e ter que caminhar com a saudade infinita no peito!




Encontrei esse texto na internet, não sei quem é a autora para poder dar os créditos, mas diz exatamente TUDO que estou sentindo. Hoje seria a data prevista para meu bebê nascer...

Olá meninas lindas, tudo bem com vocês!?

Recentemente tive uma cliente que solicitou um projeto de mobiliário para o quarto do bebê dela que está para nascer... Fui obrigada (que tortura né?) a buscar inspiração na internet, e fiquei horas namorando cada quartinho mais lindo que o outro...

Então, como eu sou muito querida, vou compartilhar com vocês, futuras mamães, algumas ideias e dicas de como decorar o quarto do bebê. 

A pior parte de ser celíaca é você chegar em casa depois de um dia cansativo, estar morrendo de fome, e ainda ter que ir cozinhar para poder comer alguma coisa.
Sério. Isso cansa.

Ao abrir a geladeira, temos margarina, schimia (um tipo de geleia de frutas aqui no sul), maionese, queijo, presunto... Mas para passar aonde, se não posso comer pão???

A menos que chova dinheiro no meu bolso, não dá para comprar um pacotinho de pão por R$15,00 a cada 4 dias... 

O jeito é apelar para as bolachinhas de amendoim, biscoitos de polvilho, sequilhos de maizena, suspiros, bolachas de arroz... Óh, quantas opções, né nom? Sim, mas enjoa, não sustenta e engorda. Acabo comendo demais e já percebi a balança gritar.